sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Meus monstros: Uma nova perspectiva.

E agora eu vou fazer vídeos também. 
Vamos elevar isso ao nível hard, porque eu não sei fazer edição de vídeo e porque morro de vergonha de ficar que nem louca olhando pra câmera e falando. 
(na verdade, parece que minha boca fica torta, eu fico torta...algo assim).

Hoje eu estou irada. Porque fui cruelmente censurada depois da minha postagem no face e insta. Por estar me expondo. Porque parece que quero que as pessoas sintam pena de mim.

Pena de mim????? Sou uma INTJ, orgulhosa pra *¨R@*&() . Acha que eu quero que sintam pena de mim? 
OK...respirando. 

Melhor sentir raiva do que sentir nada. Então, está tudo sob controle :)

Sério...Eu comecei com esse lance de blog, vídeos, page..por dois motivos principais:
1- me ajudar, tipo uma terapia;
2- ajudar outras pessoas.

Aaahhh, pra quem não entendeu, segue a postagem que causou a treta:
https://www.instagram.com/p/BbAN67aHCkN/?hl=pt-br&taken-by=bruna_cinti

E abaixo segue um videozin, uma super produção, saindo da academia suada e bem fedida. Porque liberar endorfina é tudo de bom :)





No maisss, é isso...

Beijoo, fuiiiii



segunda-feira, 3 de julho de 2017

Tá curioso? Pergunte!

Buenas tardes,

Sempre ouvi muitas coisas bizarras a meu respeito. Antes eu me importava mais, mas essa crise dos 30 me fez ligar a opção f#d@s&. Né? hehehe

Mas confesso que acho divertido quando me contam certas coisas, porque elas costumam ser muito 8 ou 80. 
Enquanto alguns acham que sou groupie pegadora viúva negra terror das esposas, outros pensam que sou a lésbica trucker level hard. 
Não entendo porque tanta curiosidade com minha sexualidade e relacionamentos.

Musicalmente, mesma coisa. Há aqueles que dizem que sou "poser", que eu finjo gostar de metal. É que eu não posso ouvir metal e outras músicas. Isso é inadmissível. E eu nem tenho dormido por causa disso. Estou fazendo até uma vaquinha pra arrecadar dinheiro para a terapia. :)

Mas dai penso...por que as pessoas não me perguntam as coisas ao invés de tirarem suas conclusões, ou então falam abertamente? 
Mas aí eu lembro que nem todos tem essa coragem. E lembrei daquele aplicativo ASK.
Dai eu fiz o meu perfil lá. E deixo aqui a sugestão.

Quer me falar algo anonimamente? Perguntar? Me contar uma fofoca que ouviu sobre mim? Sugestão? Crítica? Me xingar? Dizer que me ama? (hahahaha ok parei).
Mande lá que a tia responde.

Futuramente vou usar essa ferramenta para outras coisas (mas isso é outra história...)

Enfim, para quem quiser, segue o link do meu perfil

https://ask.fm/BrunaMCinti

E ahh, eu estou voltando aos poucos. Tenham paciência.

Beijosss,
Fuuii!

sábado, 10 de junho de 2017

Introvertida! Sim.... I-N-T-R-O-V-E-R-T-I-D-A!!

Por incrível que pareça, muita gente acha que eu sou uma pessoa extrovertida.

NÃO!!!!

Gentemmm, introvertida não significa ser tímida, antissocial, ou coisas do tipo. Quando eu comento que sou introvertida, vejo geralmente um olhar incrédulo, com um enorme ponto de interrogação e a pessoa quase grita "VOCÊ?" 
¬¬
(essa é minha carinha favorita, quem me conhece sabe hehehhehe)

Bom, eu sempre fui assim, mas parece que com os anos as coisas vão se acentuando. E especialmente de um ano pra cá, muitas coisas aconteceram na minha vida. E eu decidi que não iria mais tentar ser o que não sou para agradar as pessoas de alguma forma. 
Está me fazendo muito bem, mas tem uma galera surtando por aí...

Eu simplesmente não consigo interagir com pessoas o tempo todo. Gosto muito de ficar sozinha, e há momentos em que eu realmente preciso disso. Há dias em que uma conversa de 10 minutos pode ser extremamente exaustiva.

Hoje por exemplo, a única interação que tive foi com a porteira aqui do condomínio. Depois de uns 10 minutos de conversa eu já estava vagando, lutando para não me perder em outra dimensão. Entrei no modo automático e comecei a ficar inquieta, planejando minha fuga para casa.

Não, não é pessoal meus amores. é com TODO MUNDO.
Por esse motivo eu tenho poucos amigos, mas os poucos que tenho me conhecem e sabem que eu sou uma amiga de "baixo custo de manutenção". Eu sou aquela que desaparece por meses, e do nada aparece para bater um papo. Converso durante horas, talvez até durante alguns dias consecutivos, e dou aquela sumidinha outra vez.
E adivinhem só, isso não diminui o afeto que tenho por estes amigos. Aliás, eu AMO pessoas que conseguem entender isso. Até porque eu não sou muito fã de gente carente demais (não vou dizer que odeio porque acho forte, mas...é, não sou fã).

Talvez esse seja o principal motivo por eu ter uma imensa dificuldade em me relacionar, principalmente em termos amorosos. Eu sou o tipo de pessoa que conversa quando está com vontade, e se você me disser "não quero te ver hoje", sem problemas! Até porque eu mudo muito de ideia na última hora. Eu sou aquela pessoa que dá altos bolos, e do nada eu apareço de surpresa quando todos menos esperam. 
Sabe aquela pessoa que você convida por convidar mas tem certeza não vai? Sou eu! Mas daí uma hora eu apareço, geralmente quando a pessoa menos espera. E quando chega na festa as pessoas pensam "Será que é a Bruna, ou apenas uma visão?"
É que tudo depende do nível de bateria. Quando vou a alguma festa, show, salão de beleza (eu ODEIO salão de beleza), eu preciso de um tempo sozinha para recarregar as energias.

Sei que a maioria das pessoas acha horrível marcar algo e a outra desmarcar de última hora. Eu sinceramente nem ligo. Se a pessoa não estiver a fim, prefiro que não vá, do que ir por obrigação. Pra mim, as pessoas devem ser livres para irem e virem QUANDO e SE quiserem. Infelizmente a maioria confunde isso com desapego, eu apenas gosto de ter e dar essa liberdade. 

Às vezes acabo magoando as pessoas, porque elas esperam algo de mim, e eu simplesmente não consigo ser o que esperam. Por isso tenho tentado não marcar compromissos, para que ninguém espere nada de mim. É muito difícil explicar "Desculpe, sei que combinamos, mas hoje eu não quero olhar pra cara de nenhum ser humano, estou sem a menor condição de interagir e se sairmos eu vou ficar com cara de bunda e provavelmente acabar pegando bronca de você por perturbar esse momento de solitude que eu preciso tanto".


Daí surgem os apelidos como Iceberg, Coração Gelado, Frozen ¬¬
Porque eu não choro. Claro que eu choro, e choro horrores. Qualquer desenho animado me faz chorar, minha mãe vive tirando o maior sarro porque eu choro com qualquer filme babaca. Mas, certamente eu não vou chorar no seu ombro por qualquer que seja o motivo.

Eu penso muito, mas não falo nem 1/5 do que penso. E o que falo, é geralmente muito superficial. E eu dificilmente digo o que sinto em relação às pessoas. Eu sou super falante às vezes. Aliás, tem dias que eu estou serelepe e falo muito, e rápido! Mas, por mais que eu fale, é tipo a ponta do iceberg (é...até que iceberg é um apelido que faz sentido hahaha)

Sou aquela pessoa que nunca vai dizer "nossa, você é muito gato!" "Estou interessada".
Se mandar um nude, espere uma mudança brusca de assunto ou silêncio. 
É sério, eu fico tipo "......."
Eu sou aquela pessoa que consegue quebrar qualquer clima romântico sem o menor esforço. 

Escrevi demais já, cansei.

¬¬





terça-feira, 6 de junho de 2017

"Mas por que você está solteira?"

Dia dos namorados chegando, e as pessoas começam a surtar...

Aproveitei o clima para falar um pouco sobre isso. Não sobre o dia dos namorados mas sobre não ter um, não querer, e achar isso a coisa mais normal do mundo.

Eu sempre me deparo com as mesmas perguntas e afirmações. Na maioria das vezes eu desconverso, porque todas as vezes que tentei explicar, vi um semblante de desespero, dúvida, ou algo tipo uma reação a um contato com um extraterrestre.

"Mas, você é tão bonita e inteligente. Por que está solteira?"
Quando escuto isso, eu juro que fico imaginando o que as pessoas veem de tão ruim em estar sozinha. Será que elas não se suportam e precisam desesperadamente de alguém para passar menos tempo consigo mesmas? Ser bonita e inteligente basta para ter um relacionamento? Se eu fosse feia seria normal então ser solteira? Pessoas inteligentes precisam de alguém para...??? Eu não tenho como responder o motivo de estar solteira, porque eu não preciso de motivos. É uma coisa normal pra mim sabe?

NOTA IMPORTANTE  (caps lock, tô gritando sim! 👌😆)
Antes de qualquer outra coisa, tem gente que pensa que eu sou conservadora. Oi???
Antes de entrarem em pane, já digo que NÃO, eu não sou conservadora e nunca fui. Eu tenho valores que podem parecer conservadores, mas são opiniões, e refletem na forma como EU levo minha vida, e não como alguém deve levar. Na verdade, eu sou individualista demais para me preocupar com o estilo de vida alheio. Já julguei pessoas e situações (não sou perfeita né?) mas eu hoje sinceramente não dou a mínima para a forma que cada um leva a sua vida, acho que cada um tem conceitos e valores diferentes, posso não entender ou até não concordar, mas eu tento compreender. Então desde que não afete de forma negativa a vida de outros ou a minha, "tô nem aí!" :)
Quando falo que "eu acho", "eu penso", significa que é a MINHA opinião. OK? Entenderam? 

Agora voltando...


"Você não tem medo de ficar sozinha?"
Não. Eu adoro ficar sozinha, amo minha própria companhia.
Ah, e dos meus gatos.
Uma coisa engraçada é que quando eu adotei os dois, eu tive uma espécie de surto, quase uma depressão pós-parto (WTF?). No primeiro mês eu me sentia "sufocada", eu olhava pra eles e pensava "O que eu vou fazer agora? Esses bichos dependem de mim, e eles vão ficar aqui...o tempo todo! Eu não sei lidar com isso!!!!"
Mas, com gatos aprendemos muitas coisas, e graças a eles eu consegui até criar plantinhas, pois sei que assim como os gatos não podem ficar sem comida, elas não podem ficar sem água (OOOOOHHHH gênio!!!)

"Mas você não pensa em casar?"
Não. Pode até ser que aconteça, eu não acho impossível. Mas não é um plano de vida. Na verdade, a ideia de conviver com alguém e não ter meus momentos é assustadora, casar seria um desafio muito grande para uma pessoa como eu. Acho bacana a ideia de ter alguém, mas não acho que precise ser um namorado ou marido. Eu não tenho essa idealização romântica de passar o resto da vida ao lado de um marido. Há pessoas que espero ter até o fim da vida, como amigas e parceiras, mas eu não penso em títulos. Aliás, a única pessoa com a qual eu moraria com toda certeza é uma mulher (uma amiga muitooo querida, a única que sabe lidar comigo com maestria e consegue a façanha de me equilibrar).

Tenho a maior sorte do mundo, pois meus pais nunca me pressionaram em relação a isso. Minha mãe nunca disse "filha, tá na hora de pensar em casar né?"
Ela às vezes compra alguma coisa e diz que é pro meu "enxoval". Tá né?! 
Eu sei que muitas pessoas sofrem com pressões familiares, o que deve ser bem chato. Não sei como é, e sou muito grata por isso. Aliás, casamento, filhos, religião, profissão. Meus pais sempre nos deram total liberdade de escolha. Uma das frases que lembro perfeitamente é do meu pai dizendo "Nós mostramos os caminhos, vocês é quem devem escolher". E acho que eles foram perfeitos nesse quesito. 

Eu poderia falar muitas coisas sobre isso, mas agora não. Estou me soltando aos poucos, então não vou prolongar muito. 
Eu penso que pessoas que gostam da própria companhia não tem essa necessidade de ter uma outra pessoa. Estar com alguém é legal, eu acho bacana ter uma companhia e tudo mais, mas não essencial. Eu prefiro estar bem sozinha do tentar preencher um vazio com a presença de uma outra pessoa. Aliás, eu preciso desses momentos de solitude mais do que momentos com pessoas. Lembrando que solitude não é solidão. 

E, meu conceito de um bom relacionamento é talvez um pouco diferente, talvez até utópico. Uma hora eu falo sobre isso.

Por hoje é só. Eu adoraria "ficar pra titia", mas meus irmãos não me dão sobrinhos, até isso tá difícil! 😅😅😅

Beijos da "tia" .

domingo, 28 de maio de 2017

A importância da musculação como auxiliar na prática de outros esportes.

Desde que saí do meu trabalho, em fevereiro, eu estava bem devagar e parando em relação à musculação e ao pole também. 
Bom, digamos a verdade, eu estava devagar há um bom tempo. Eu pegava firme alguns dias, depois começava a matar aula, Mc Donalds, altos rodízios e sushis hot com nutella (SIM, um MONTE de Nutella! Se você não conhece o Takê de São José dos Pinhais, deveria...ou não).

Mas, agora que estou em casa sem fazer muita coisa, tinha que pelo menos tomar vergonha na cara e voltar a treinar decentemente né?
Tentei. Fiquei doente e lá fui eu, 30 dias de molho (com pulmão de asmático não se brinca).

Mas, agora que voltei firme e forte para as aulas de Pole Dance, decidi voltar também a fazer musculação que nem gente grande. Conversei muito com o instrutor da academia, e expliquei para ele minhas necessidades, que eu praticava pole dance, que tinha uma enorme necessidade de fortalecimento da região lombar devido à protusão de disco que tive e às inflamações do nervo ciático. 

Obviamente, eu reclamei do primeiro ao último momento do treino. Se eu não estiver reclamando, algo está muito errado! hehehehe
Treinei bem certinho até quinta, mas daí tive a infelicidade de ter uma amigdalite, o corpo não deu conta. (Ok, também fui na sexta...mas delete essa informação). A balança já apontava 2,5 kgs a menos na quinta. Acredito que esteja perdendo um pouco da retenção que estava forte. 

Vale lembrar que:
1 - Mudei a minha alimentação também (Falarei sobre isso em seguida)
2 - Adicionei vitaminas e um pré-treino bacanudo
3 - Água e chá
4 - Repouso.
Então tenhamos sempre em mente, a musculação por si só não faz milagres!

Ok, vamos ao que interessa, o MEU ponto de vista sobre a importância do fortalecimento muscular como fator de auxílio na prática de outros esportes.

Quando comecei a praticar Pole Dance, eu demorei demais para conseguir fazer as coisas mais básicas. Sentia muita fraqueza, e era como se realmente meu corpo não estivesse preparado para aquilo. Desde que comecei a musculação e a focar nas musculaturas mais envolvidas no pole, meu avanço foi incrível e muito rápido. Me sentia mais preparada, e mesmo um mau jeito ou outro já não pareciam tão nocivos a ponto de causar uma lesão.

Portanto, se você faz alguma atividade física, analise se não vale a pena investir em uns treinos de musculação também. E se for fazer, converse sobre todos os detalhes com seu instrutor. Explique o que você busca, o que realmente precisa, tudo o que faz, eventuais fragilidades ou lesões (atuais ou anteriores). Muita gente quando vai fazer avaliação esquece de falar praticamente TUDO, daí depois coloca a culpa em todo mundo da academia, mas esquece que deixou de passar informações importantíssimas! 
E procure sempre tirar TODAS as suas dúvidas nos exercícios. Antes fazer uma execução perfeita com pouco peso do que sair que nem um louco fazendo qualquer coisa com um super peso, ter uma lesão e ficar 6 meses de molho reclamando da vida.
Mesmo que você já tenha anos de academia. Eu treino há anos, e sempre pergunto, confirmo, tiro dúvidas. Se tá leve, eu já acho que tem algo errado. Se faz "crack", já paro e pergunto "ohhh, tá fazendo barulho estranho, pode isso?"
Eu já tive altas lesões, e não recomendo isso a ninguém. Então cuidem muito disso!!!!

Por que estou falando sobre isso? Pretendo falar um pouco mais sobre o Pole Dance (e outras modalidades esportivas), coisas que eu gostaria de ter sabido antes de ter praticado, coisas que eu aprendi observando, que ninguém me disse. E acho que isso vale para outras inúmeras modalidades de danças ou esportes. O fortalecimento muscular é importantíssimo para prevenir lesões e para dar uma ajudinha a mais no desempenho.
Sempre dou umas pesquisadas, mas nunca encontro coisas muito específicas falando sobre a anatomia dos movimentos, a mecânica e os grupos musculares envolvidos. E eu acho isso importantíssimo para quem realmente pretender fazer uma prática bacana, sem lesões e com um bom desempenho.

Como professor, acredito que às vezes algumas coisas escapam. São tantos alunos, tantos anos de prática, que acaba se esquecendo que cada aluno tem uma forma de assimilar, uma deficiência, um jeito diferente de entender as coisas. Então como ALUNA pretendo passar o meu ponto de vista sobre alguns assuntos. Lembrando que eu não sou uma profissional, apenas uma pessoa muito observadora e que vira a mexe acaba conseguindo fazer uma pessoa entender em segundos o que o professor não consegue explicar em horas, simplesmente porque eu não sou técnica, apenas sou aluna também e tive que achar uma forma de aprender. 
Sou bastante visual, e vou fazer alguns vídeos. Por enquanto vou treinando, fazendo vídeos sobre as postagens e aleatórios. Até perder a vergonha (sim, eu disse vergonha).

Agora eu vou fazer alguma gordice, porque hoje é domingo e não tô nem aí. Jaja volto com a minha arte de hoje na cozinha.

Beijoss!!!


Sobre Compulsões Musicais

Pra compensar os dias que não postei, vem aí algumas coisas que acumulei.
A semana foi bem diferente, com treino novo super power e uma amigdalite power também acompanhada de dois antibióticos e maaaais corticóide (ou seja, os 2,5 kgs que perdi voltarão com certeza em forma de trakina's face)

Mas, que seja, vamos ao ponto.

Já disse que sou viciada em música né?
Então...muitas pessoas não tem ideia do grau desse vício. 
Como eu sempre tenho esse desejo de abraçar o mundo, eu decidi que precisava conhecer o máximo que pudesse em termos de música e dança. O resultado disso? Uma planilha imensa com diversas abas, onde controlo minhas "pesquisas".




Por isso eu gosto de tanta coisa diferente, e até estranha. 
E aqui vou compartilhar um pouco disso. Por isso não estranhem se um dia eu postar um som e no outro dia algo nada a ver com o anterior.

Falarei sobre os programas que indico, deixar um pouco das minhas playlists aqui (Yesss, eu sou a louca das playlists. Tenho playlist pra TUDO!!!)

Hoje deixo com vocês alguns sons (vou deixar o link dos vídeos mesmo) que marcaram um pouquinho da minha vida musical. Só algumas mesmo, porque não quero me enrolar nisso agora. Aos poucos vou postando coisas mais completas, e fazendo umas playlists especiais (para quem usar Deezer ou Spotify)



BJ Thomas - Raindrops Keep Falling On My Head
Tinha que começar com essa. Eu ouvi tantooo essa música que não sei como ainda consigo ouvir. Essa é uma das que ouvia com o papis. Enquanto ele bebia sua cervejinha e colocava o super som, eu ficava viajando, curtindo um dengo e dançando.






Queen - Radio GaGa
Bom, quando criança eu não sabia o que significava a letra e já adorava. Depois que decifrei a letra, quase choro ao ouvir. O rádio fez parte da minha vida de uma forma muito especial. Como apaixonada pela música, era meu companheiro de todas as horas. Eu era amiga dos locutores da rádio, ligava pedindo músicas. E como uma criança meio fora da realidade, eu ficava olhando atentamente para o rádio, imaginando como os cantores cabiam ali dentro sendo o rádio tão pequeno. 





Freddie Mercury & Montserrat Caballé - How Can I Go OnBom, essa era uma das love ballads da época. E não tem como não amar. Talvez uma das minhas primeiras influências em termos de vocal (Tanto o Freddie como a maravilhosa Montserrat). Ainda ouço no carro no volume super máximo e espanto os motoristas ao cantar junto em alto e bom som (e bem desafinada, óbvio)




Edson Cordeiro - Coming
Essa música tem uma história MUITO peculiar. Eu a ouvi pela primeira vez em um espetáculo de dança da minha amada musa e mestra Ana Eliza Antunes. Era uma série de 4 músicas (dança contemporânea). A primeira música, apenas uma introdução, que também me arrepiou. A segunda, essa versão alucinante de Coming. Eu procurei por essa música durante anos. Mas era impossível encontrar. A única coisa que tinha em mãos era a fita cassete com a apresentação. Não tinha ferramentas como Shazam, ou então a facilidade de encontrar as coisas no Google. Depois do google, encontrei a música original, do Jimmy Sommervile. Mas como iria imaginar que o Edson Cordeiro havia feito uma versão? Há apenas alguns anos atrás, por uma coincidência, eu acabei encontrando exatamente a versão utilizada. Chorei de alegria, pois foi uma coreografia que marcou minha vida, e a música então, me arrepiava! 




Deep Forest - Sweet Lullaby (Ambient Mix)
A Ana Eliza realmente não facilitava a minha vida. A terceira música também não era a original, mas sim um remix. Foi exatamente a mesma situação ocorrida com a Coming. Anos de busca. Mas valeu muito a pena. Essa música me traz sensações tão boas e eu AMO demais. Tem o mesmo gosto de nostalgia de Coming, me lembra os espetáculos de Ballet, e a coreografia tão expressiva da Ana e o Wagner (bailarino da academia que eu adorava de paixão!). 


P.S - A última música eu nunca descobri qual é. Quando conseguir um vídeo cassete, vou tentar gravar a música e sair postando loucamente por aí até descobrir. Me aguardem!

Não vou postar um monte de músicas logo de cara, porque a lista é gigantesca. Então deixo com vocês uma das musiquinhas que me iniciou do mundo do metal, graças ao papis e ao meu irmão mais velho.

Iron Maiden - Infinite Dreams
Não sei quantos anos eu tinha, mas acredito que em torno de 9 ou 10. Meu pai nos levou à casa de um amigo que era viciado em Iron Maiden. O quarto dele era forrado de posteres do Eddie e TUDO era Iron Maiden. Ele nos deu uma fita cassete com o Seventh Son Of A Seventh Son gravado, e foi o começo da perdição (ahhahahah).
Eu particularmente AMO o cd inteiro. Fica difícil demais escolher UMA música. Mas, escolho essa por alguns motivos. Primeiro porque me traz memórias muito boas do tempo do velho TiVejo (ou Palltalk). Tínhamos a sala Metal na Veia, e uma amiga muito querida amava cantar essa música. Infelizmente ela faleceu há anos atrás, o que me fez ouvir essa música com um sentimento diferente. Cada vez que ouço, é como se houvesse um pedaço dela ainda por aqui, cantarolando sua música favorita do Iron Maiden.

Já havia ouvido algumas bandas, por influência do papis, e o Silvinho e eu estávamos pilhados com a trilha sonora do Killer Instinct (postarei ainda para os que não conhecem), mas esse álbum foi realmente o marco. Foi a entrada para as dorgas mais pesadas mesmo (ahaahahhaha).

https://www.youtube.com/watch?v=zCjQqKCLkis

Obs: Não estou conseguindo postar o vídeo aqui! Sorry! Mas aí está o link.



Bão, aos poucos vou postando mais coisas, principalmente minhas novas descobertas. 
;)


quarta-feira, 24 de maio de 2017

"Mas por que Pole Dance?"


O título da postagem é a pergunta que tenho ouvido repetidamente desde que comecei a praticar pole dance. Sim, sempre há uma reação quando comento a respeito. Há olhares de espanto, admiração, aprovação e desaprovação. E na maioria das vezes vem essa pergunta "Mas por que pole dance?"

Eu já dei respostas variadas, porque a zueira não tem limites :)
1 - Para melhorar o currículo.
2 - Porque se nada der certo, viro stripper.
3 - Porque tô pensando em fazer um bico na night.
4 - Porque sou masoquista, adoro ficar toda roxa.
5 - Tenho tara por postes.
E por aí vai...

Mas a resposta verdadeira não é nenhuma dessas. (Desculpa aí).
A verdade é que eu sempre fui apaixonada por dança, acrobacias, circo, essas coisas. Sempre achei uma modalidade super mega difícil, que eu achava ser impossível para mim, devido ao meu porte físico.

Indo para Araçatuba no Natal de 2015, eu estava no ônibus pensando que queria fazer algo desafiador em 2016, aquela coisa de final de ano, fazendo planos, estabelecendo metas. O ano não havia sido nada fácil e não estava acabando nada bem. Eu estava numa fase bem complicada, bastante deprimida e sem ânimo para sair da cama. Mexendo no celular, vi alguma coisa ligada ao pole, e na hora me deu aquele "clique" e imediatamente pensei "vou fazer pole dance".

Cheguei em Curitiba e comecei a minha busca por escolas. Comecei a fazer aulas em Janeiro. Estava com 96 kgs e com a auto estima péssima. Sempre fui um pouco envergonhada no quesito roupas. Não era acostumada a usar biquíni na praia, sempre me senti muito nua com shorts curtos. Top? Nem a pau Juvenal! 
Esse foi o primeiro desafio, driblar a vergonha e aos poucos diminuir as roupas.

Eu fui muito bem recebida. Na verdade, foi a primeira vez na vida em que não senti um clima de competição em uma sala de aula. Mulheres costumam ser competitivas, uma querendo ser melhor do que a outra. Eu me sentia péssima, pois as meninas estavam bem adiantadas, e eu não conseguia fazer nada direito. Mas, a cada movimento que eu conseguia fazer era uma comemoração e um incentivo para não desistir. Minha primeira professora, a Carol, com o mesmo gosto musical que o meu me fez ficar alucinada com a infinidade de possibilidades dentro da modalidade. 

Posso dizer com toda certeza que o pole foi o melhor remédio que eu encontrei. E não somente pelo esporte, mas pelas amizades que tenho feito desde que comecei. Alunas, professoras, todas maravilhosas! Minha auto estima melhorou demais, minha saúde, sou beem mais desinibida hoje e até na dança de salão fez muita diferença. No começo eu achava que não conseguiria, mas hoje eu digo a qualquer pessoa que me pergunta que é uma terapia, e não existe contra-indicação (a não ser que você tenha algum problema de saúde. Em todo caso, faça um check-up). É desafiador sim, tem dias que machuca, dá medo de cair, dá vergonha no começo. Requer força de vontade, foco, persistência. Você aprende que cada uma tem um tempo, que ninguém é melhor que ninguém, que é possível ser feliz em qualquer esquina ou parque (esquina = placa, ok? AHAHHAHAHAHAHA)

Minha evolução foi muito lenta durante algum tempo. Tive que parar as aulas durante um tempo devido a problemas na coluna, faltei muito por vários motivos. Mas, agora estou firme e forte, cada vez mais motivada!!

Não vou fazer um post gigante, porque ainda vou falar muitoooo sobre esse assunto.
Apenas deixo aqui registrado meu agradecimento eterno às minhas parceiras de pole, e principalmente às mestras queridas com as quais tive a honra de fazer aula (algumas mais tempo, outras pouco): Carol Castilho, Malu Santiago, Katiana Batistel e minha atual teacher Grazzy Brugner. Vocês são sem dúvidas musas que inspiram muitasss pessoas, assim como eu!! <3

E aqui algumas fotos em ordem cronológica :)


Fevereiro 2016.


Março 2016
Março 2016
Junho 2016 (perigótica hahahah)

Novembro 2016
Dezembro 2016
Dezembro 2016

Dezembro 2016

Dezembro 2016
Janeiro 2017

Janeiro 2017. 

Janeiro 2017. Com a devida autorização do salva-vidas! hahahahaha

Janeiro 2017
Fevereiro 2017

Março 2017, no falecido Cubo do Parque Barigui 😔

Março 2017

Abril 2017

Abril 2017
Bom, espero que tenham gostado!! Infelizmente perdi algumas fotos, e a maioria das coisas que tenho está em vídeo e não rola postar :)

Beijos e até a próxima!!!

domingo, 21 de maio de 2017

Bruna e a Balança


Hello! 
Primeiramente, preciso me explicar. Sim, eu sei que deveria estar mais ativa, seguindo minha proposta. Mas falhei miseravelmente. Duas semanas de insônia, eu estava quase histérica. Sem contar a TPM. Foram muitos chocolates e saídas de madrugada para comprar doces. Mas, após a minha visita ao tio das dorgas (psiquiatra), estou dormindo que nem um bebê. 

Hoje vou falar sobre a segunda coisa que eu mais mudo na vida: meu peso.
Essas mudanças, diferentemente dos cabelos, não são por escolha minha, mas sim por motivos bem complicadinhos.

Quando criança, eu era aquela menininha magrela, que tomava Biotônico com semente de sucupira, caldinho de beterraba, Sadol e tudo aquilo que as mães faziam a gente tomar.
Eu tinha meus chiliques alimentares, só comia arroz com ovo (e a gema tinha que ser mole, misturada com o arroz). Demorou para eu virar gente. Nem sempre fui esse monstrinho que dá trabalho em rodízio.


Eu e meu belo cabelo tigelinha. 


Mas eu fui engordando, me tornei uma criança pançudinha, mas até aí tudo bem. Quando a adolescência chegou, virei literalmente um "mulherão". Meus seios cresceram rápido, e eu tinhas as pernas grossas, quadris largos e cintura fina. Aos 15 anos eu não tinha corpo de adolescente, mas sim de mulher. Era super chave de cadeia. Os rapazes davam em cima de mim, quando eu falava a minha idade eles quase infartavam. 


Essa é uma foto de quanto eu tinha uns 15 anos acredito (ou menos, não me recordo)


Aos 18 anos, já estava morando em Curitiba. Eu era bastante ativa, treinava Muay Thai, trabalhava e estudava perto de casa então ia a pé para todos os lugares. Comia chocolate e bebia Coca-Cola como se não houvesse amanhã. E as coxinhas da 2 Corações (quem mora em Curitiba conhece), que delícia!! Ahh, e também as esfirras do Come-Come (não, não é motel. Apenas uma lanchonete perto da UFPR). Era tudo tão lindo! 


Foto de 2005, antes de me mudar para Curitiba. 17 aninhos!


Essa é de 2007 ou 2008, ainda uma gordinha sexy (ahahha)

Aos 19 anos, comecei a estagiar na Bosch. Foi o início da minha vida adulta. Responsabilidades, preocupações com o trabalho. Eu levava meu estágio muito a sério, era a minha vida. Foi quando comecei a conhecer termos como estresse, TOC, depressão, cortisol...
Quando saí da Bosch, eu havia engordado muito. Comecei a fazer tratamentos para emagrecer, mas sem conseguir resultados. Os médicos me receitavam remédios para emagrecer, mas o problema era mais emocional. 

Em 2010 foi o auge do desespero. Não tinha mais roupas, auto estima e me encontrava em um círculo vicioso. Não tinha disposição para fazer esportes pois não tinha mais fôlego, minha coluna incomodava e eu tinha medo de prejudicar meus joelhos. Decidi procurar uma endocrinologista. Ela me receitou ansiolíticos e terapia. 
Foi muito bom, eu nunca imaginei que fazer terapia fosse algo tão bom e enriquecedor. 
Mas obviamente, no começo da terapia, não tive avanços em questão de saúde e peso.

Em Julho de 2010 mamis e eu viajamos para a Europa. Foi uma viagem maravilhosa. Eu estava com 103 kgs. Antes de viajar, consegui emagrecer alguns kgs para entrar nas calças, ou não teria roupas para viajar.

Essa foi em Londres (ahh, não tinha mencionado o cabelo vermelho no post sobre cabelos né? Pois então...)

Paris, 2010.


Paris. Saca só o tamanho da criança...heheheh


Praga. Eu e meu ótimo humor. Coitada da mamis...

Posso dizer que essa viagem para a Europa mudou tudo. Quando comecei a ver as fotos, vi uma mistura de elefantinho com vaca leiteira. Eu estava imensa! Eu ficava mal humorada todos os dias, não tinha ânimo, comecei a sentir muita dor nas costas, meus joelhos e pés doíam. Minha mãe me dando um olé todos os dias, e eu não aguentava nada. Depois dessa viagem eu caí na real, e comecei lentamente a mudar meus hábitos

Ao final de 2011, algumas mudanças já estavam fazendo efeito, mas ainda tudo muitoo devagar. Não podia fazer muitas atividades por conta da coluna e joelhos, e foi difícil fazer mesmo as pequenas adaptações. Mas já estava um pouco melhor.


Novembro de 2011, já bem menos inchada e sem cara de Trakinas.

Em 2012 comecei finalmente a correr atrás do prejuízo. Foram 24 kgs em dois anos. Comecei a devorar livros sobre saúde, musculação e alimentação, fazia parte de fóruns de facebook sobre musculação, montei meus treinos, elaborei minhas dietas. E fui firme. 
Seguem fotinhas da evolução:


Março 2012. Já virando pirigótica (haahahah)

Outubro 2012. 


Março 2013

Julho 2013

Agosto 2013
Outubro 2013 (Por favor, não reparem a bagunça HAUHAUHAU)

Novembro 2013 (Cabelão!!)

Novembro 2013 (Porque minha cintura tava demaissss)

Dezembro 2013

Dezembro 2013
Eu estava tão feliz!!! Minha vida era outra. Não sabia mais o que era ficar doente, super de bem com a vida, minhas roupas servindo, eu conseguia entrar nas lojas e achava roupas, emocionante!!! 

Em 2014 comecei a passar por alguns problemas na minha vida pessoal, mas durante alguns meses segurei a onda.


Março 2014

Agosto 2014

Setembro 2014

Novembro 2014
 No final de 2014 meus braços já estavam maiores, meu rosto inchado...daí pra frente, só engordei. Moral da história: os 24 kgs perdidos voltaram por puro descuido!!!


Abril 2015

Maio 2015 (Punta Cana)
No final de 2015, eu estava com 96 kgs novamente, depressão e dessa vez sem vontade alguma de tentar novamente. Me sentia um lixo, por ter chegado no peso certo e ter tido uma vida saudável que me trazia tantos benefícios, e de repente engordar tudo outra vez. E dessa vez foi muito pior. Com o peso veio o problema na coluna. Foi quando meu ciático inflamou pela primeira vez que descobri ter uma protusão de disco. Fiquei alguns meses sem poder fazer atividades físicas, e inchada por conta do uso de medicamentos com corticóide. 

Mas, no começo de 2016 algo mudou. Eu decidi que iria fazer algo que não pudesse fazer. Algo desafiador. E comecei a praticar pole dance. Farei um post somente sobre isso, mas o que posso dizer aqui é que o pole salvou a minha vida. Foi a partir daí que criei forças para mais uma vez entrar nos eixos. Dessa vez está sendo mais difícil, tanto que até hoje ainda não consegui voltar ao que era antes. Mas, tem sido motivador. 


Março 2016. Beeem gordinha


Outubro 2016

Outubro 2016



Dezembro 2016
Dezembro 2016


Janeiro 2017
Maio 2017
Essa última foto é recente, da semana passada. Atualmente com 84,5 kgs e voltando às atividades normais. Aos poucos vou postando a evolução e algumas coisas da minha rotina.

Como podem ver, estou na luta como muita gente. Não por estética, mas sim por saúde. Obesidade é doença, e pode causar inúmeros problemas. 

Agora vou pro berço, amanhã é segundona. Bora começar a semana fit!!!

Beijossss!!!